O Alfa Romeo Giulia marcou o retorno da famosa marca italiana à arquitetura de tração traseira, que perdeu no final dos anos 80, quando o último Alfetta GT saiu da linha de montagem.
Depois do Alfa Romeo 156 e 159, era difícil imaginar um substituto para este último, que parecia moderno mesmo depois de uma década quando foi lançado no mercado. Mas os italianos ousaram fazer algo ainda mais ousado. Eles mudaram a tração para as rodas traseiras e entraram na competição contra as marcas premium alemãs com um Alfa Romeo muito espirituoso. Entre outras versões, o Veloce foi construído para equilibrar a relação desempenho/economia.

O Giulia vinha com faróis largos, afiados por dentro e estendidos sobre os para-lamas. Um pára-brisas inclinado foi instalado para fins aerodinâmicos. A cabine foi movida para trás, para melhorar a imagem de um motor dianteiro com tração traseira e obter uma melhor distribuição de peso. O perfil elegante colocou o Giulia diretamente no segmento de sedãs esportivos.

No interior, o Giulia Veloce (speed) foi equipado de série com um display de infoentretenimento de 6,5”, colocado ao lado do painel de instrumentos para facilitar a leitura. O painel não era tão conservador quanto outros carros no mercado. Os bancos dianteiros sugeriam que a versão Veloce faria jus ao seu nome.

O Veloce estava disponível com uma unidade a gasolina turbo de 2,0 litros ou um diesel turbo de 2,2 litros. Ambos foram acoplados a uma transmissão automática padrão de 8 velocidades. O modelo básico foi oferecido com tração traseira, mas uma opção para tração nas quatro rodas estava disponível.