Mais leve que seu irmão cupê, o Aston Martin DB6 Volante foi um dos primeiros carros GT conversíveis construídos pela montadora britânica.
Foi construído em apenas 140 unidades e 29 delas eram o Vantage de alto rendimento.

Como o modelo da gama DB5 começou a desaparecer, a Aston Martin decidiu construir um novo carro. A primeira proposta veio do construtor de carrocerias Touring of Milan, mas foi rejeitada por não ser suficiente “Aston Martin”. Logo depois, a equipe de design começou a trabalhar no novo DB6. Em 1965, os retoques finais foram feitos após testes em túnel de vento e o carro foi lançado. As primeiras versões cupê foram baseadas no chassi estendido do DB5. A ideia era fazer um verdadeiro 2+2 GT.

O DB6 Volante foi lançado no Salão Automóvel de Londres de 1966 e substituiu o Short Chassis Volante, também conhecido como DB5. Sua maior distância entre eixos permitia um melhor acesso ao interior do carro devido às portas mais longas. A parte superior de lona apresentava uma janela na parte traseira, mas não nas laterais, deixando um grande ponto cego. Mas era para ser conduzido a maior parte do tempo com a capota de lona abaixada. Seu teto elétrico podia ser retraído ou instalado enquanto o carro estava com a ignição na posição de acessórios e o freio de mão acionado.

No interior, o Aston Martin instalou recursos de luxo, como painéis de madeira e estofamento de couro. O painel apresentava um grande velocímetro, um tacômetro, temperatura do óleo, pressão do óleo, temperatura do líquido de arrefecimento, medidor de combustível, voltímetro e um relógio elétrico.

O drivetrain era o mesmo com o cupê DB6, um motor de 4,0 litros de seis cilindros em linha acoplado a um manual padrão de 5 velocidades. Um automático de 3 velocidades foi oferecido como opção.