Um veículo que impressionou a indústria automobilística em 1956, o BMW 503 cabriolet foi o primeiro a apresentar uma capota elétrica como equipamento padrão.
Seu chassi foi inteiramente feito de alumínio com design que não segue nenhuma tendência do exterior, inteiramente produzido e projetado na BMW.
O cabriolet foi o carro mais caro dos anos 50, sendo o primeiro com motor V8 de liga leve que desenvolvia 150cv. A velocidade máxima do 503 era de 190 km/h. Seu preço era igual ao preço de uma casa de uma única família naquela época.
O elegante cabriolet era um carro de luxo produzido em apenas 139 unidades e poucos podiam comprá-lo, sendo comprado especialmente por pessoas ricas, como donos de fábricas ou estrelas de cinema.
O veículo foi premiado com medalhas de ouro em salões automóveis realizados em Roma, Lisboa, Viena e Cannes pelo seu design original e suave.
A tecnologia utilizada para o 503 era bastante simples, oferecendo grande conforto para viagens longas. A maioria das peças técnicas foram mantidas dos sedãs maiores, o 501 e o 502 - o quadro, o motor, a transmissão e os eixos eram quase idênticos.
Parecia que o novo 503 representava um ponto de virada para o design da BMW, mudando para um visual mais limpo e simples com as proporções de um grande turismo - capô longo e traseira curta.
O interior do 503 era bonito e limpo, com 3 medidores redondos e painel de metal, além de alguns botões cor de marfim que completavam o design luxuoso.
No final dos anos 50, a BMW chegou à beira da falência e conseguiu se salvar produzindo carros pequenos como o Isetta. Claro, nenhum deles tinha o poder do 503, mas ainda assim eram mais acessíveis.