Apenas seis Type 41 Royale foram feitos em Molsheim, ou para alguns historiadores, sete.
Um caiu e o chassi ficou irrecuperável, mas outro chassi recebeu o mesmo número.

Era o carro que Ettore Bugatti esperava vendê-lo às famílias reais europeias. Mas o carro chegou em 1929 e a Grande Depressão atraiu a maioria dos potenciais compradores. Dos seis carros, apenas três foram vendidos como veículos completos. Outro foi usado por “Le Patron” até falecer e os outros dois foram vendidos também após sua morte.

O carro era muito comprido. Poderia caber facilmente outro carro dentro de sua distância entre eixos. O chassi foi completado por outros construtores de carrocerias em várias formas. De um cupê de três lugares a phaeton ou limusines. Com suas rodas extraordinariamente grandes, pára-lamas dianteiros muito longos e curvos e o motor de doze em linha, era uma obra-prima. Era para ser o carro mais luxuoso do mundo.

As carrocerias foram construídas por ordem de Bugatti para Panhard e outros construtores de carrocerias. Independentemente do exterior, todos os veículos apresentavam couro, prata e madeira exclusivos e muito caros dentro da cabine. Não havia atalhos para a qualidade e isso elevava o preço até mesmo para as famílias reais.

O motor de 12,7 litros era tão suave que a lenda dizia que alguns podiam colocar uma moeda em pé no motor e não cair. A unidade de oito em linha oferecia 300 cv e a lenda dizia que o carro era capaz de rodar a 200 km/h (124 mph).