
CADILLAC CTS V-Series
Linha Do Tempo De Gerações, Especificações E Imagens

A Cadillac foi e ainda é, conhecida por seus veículos luxuosos, SUVs ridículos e rodas cromadas.
É por isso que ninguém esperava que eles construíssem um sedã de quatro portas com uma velocidade máxima de 322 km/h.
O Cadillac CTS-V 2016 foi originalmente o carro mais potente da história da marca. O motor de 6,2 litros foi equipado com um compressor de 1,7 litros, aumentando a potência máxima para 640 cv e 855 Nm (620 lb-ft) de torque. O carro vem com uma caixa automática de 8 velocidades com paddle shifts atrás do volante. A transmissão é ajustada para fazer o controle de lançamento e também possui um Performance Algorithm Shifting.
O interior é diferente de uma limusine Cadillac regular e luxuosa. O sedã performance possui display de 12,3” instalado no painel e possui funções especiais, mais orientadas para as pistas. Na frente do motorista, o CTS-V mostra um head-up display com uma série de informações necessárias na estrada ou na pista.
Para os ocupantes da frente, a Cadillac instalou bancos aquecidos e ventilados ajustáveis em 20 posições. A unidade de infoentretenimento também inclui navegação e um sistema de áudio Bose Surround Sound. Para os usuários do Apple CarPlay, os engenheiros da Cadillac instalaram um Siri Eyes Free que pode ler textos recebidos e transformar voz em textos. O CTS-V possui um hotspot Wi-Fi integrado e conectividade OnStar 4G LTE.

O CTS-V foi a arma lançada pela Cadillac no BMW M5 e no Mercedes-Benz E63 AMG, mas em um momento econômico terrível.
Em 2008, a crise econômica mundial estava em alta, e a GM tentou desesperadamente obter mais dinheiro do mercado. Seu braço europeu, Opel-Vauxhall, corria o risco de ser comprado pelo banco de poupança russo Sberbank. Ainda assim, a gigante montadora americana manteve sua bandeira levantada, sangrando dinheiro de todos os bolsos, e tentou um resgate com alguns carros ultrajantes, como o CTS-V.
Com sua frente em forma angular, poucos carros na estrada pareciam mais mesquinhos ou mais agressivos do que o CTS-V. Suas grades metálicas acima e abaixo do para-choque exigiam algum respeito. Uma cúpula de energia no capô sugeria que algo embaixo poderia fazer algo mais do que apenas cruzar. A Cadillac instalou um conjunto de soleiras laterais que diminuíam visualmente a distância ao solo nas laterais do carro, enquanto na parte de trás dois escapamentos saíam sob o avental.
No interior, os bancos esportivos da Recaro e três conjuntos de instrumentos no estilo binocular alertavam o motorista sobre as performances do carro. Ainda mais: uma alavanca de câmbio manual levantada do console central. Para enfatizar o caráter esportivo do CTS-V, a Cadillac adicionou acabamentos em fibra de carbono e preto piano no painel, cartões de porta e console central.
Todos esses visuais tinham um motivo: o motor SL9 V-8 herdado do Chevrolet Corvette ZR1. Seu motor superalimentado de 6,2 litros forneceu 556 cv em um carro com preço inferior a um M3 e conquistou menos de oito minutos na pista de corrida de Nurburgring. Sua arma secreta eram os amortecedores magnetoreológicos, que endureciam a suspensão levando a velocidades mais altas nas curvas.

O Cadillac CTS-V 2003 foi a resposta dada pela luxuosa marca americana ao mercado quando seus clientes pediam mais performance para seus veículos.
O novo modelo marcou o retorno da marca americana ao cenário esportivo. O Cadillac foi um concorrente importante com largadas nas 24 horas de LeMans em 1954. Mas depois disso, a marca dedicou-se ao conforto e luxo.
Em 2002, a Cadillac substituiu o antigo modelo Catera, que era um europeu Opel/Vauxhall Omega, pelo novo CTS. Era um sedã de luxo de tamanho médio, mas com um visual estranho para um Cadillac. Suas formas angulares e faróis altos eram algo que os compradores regulares não esperavam. Mas os compradores mais jovens se apaixonaram por ele. A versão CTS-V veio um ano depois.
O interior era uma mistura entre o visual clássico do Cadillac e alguns veículos modernos da Saab. Com o grande e alto console central, inspirado na aviação, o CTS-V era algo único na linha da marca americana.
A maior surpresa foi sob o capô, onde o motor LS6 foi descartado. Era o mesmo motor do Chevrolet Corvette C05 e, claro, a mesma caixa manual Tremec de 6 velocidades. Foi o primeiro Cadillac oferecido com transmissão manual padrão desde meados dos anos 80. Foi também o primeiro Cadillac que pôde competir com veículos como o BMW M5 ou o Mercedes-Benz E 55 AMG.