A Chevrolet impressionou o público com o carro-conceito Corvette mostrado no evento Motorama de 1953 realizado em Waldorf-Astoria e decidiu produzir o roadster.
Aqueles que se apressaram em comprar os Corvettes em 1953 e 1954 não ficaram satisfeitos com o desempenho do carro, e a GM pressionou o departamento de engenharia para entregar um carro melhor, que apareceu em 1955 como o Corvette C1. Era finalmente o carro desejado com o visual certo e um V-8 enérgico sob o capô; era o C1.

A Chevrolet tentou vender o carro como um veículo esportivo, pronto para enfrentar o Mercedes-Benz SL300 e dominar o mercado de cupês pessoais. Em termos de estilo, a GM cometeu um erro ao adicionar os piscas “tipo foguete” na parte de trás, mas o lado da frente era bom. Apresentava faróis redondos e uma ampla grade que se espalhava mais abaixo do que os faróis. Um para-choque tipo presas com elementos cromados aumentou o visual agressivo do carro. Uma capota rígida com vidros laterais e traseiros estava na lista de opções para a temporada de inverno. A carroceria de fibra de vidro era um novo território para a GM.

No interior, o C1 oferecia espaço para dois e um para-brisa de perfil baixo. Considerando a estatura média das pessoas nos anos 50, era pouco adequado para eles, e o mesmo acontecia com o resto do interior. Além do grande volante que quase tocava o painel da porta, o resto dos interruptores eram pequenos. Até a alavanca de câmbio era pequena. Quando retraído, um painel de fibra de vidro cobria o teto de lona, o que levava à imagem de um roadster de raça pura.

Até a segunda geração, o Corvette apresentava suspensão por eixo na traseira, o que era desagradável. A GM produzia apenas 700 unidades por ano para manter o preço do carro alto, e todas foram vendidas muito rapidamente. Nascia o carro esportivo americano mais lendário.