Sem tempo de sobra, Walter Chrysler invadiu o mercado com um modelo de luxo em 1931, quando apresentou a linha Imperial, e o resultado foi impressionante.
Embora fosse uma das empresas mais jovens do mercado, a Chrysler acreditava que os clientes logo encontrariam sua oferta, e ele estava certo. Mas primeiro, ele tinha que preparar um veículo digno, e esse era o Imperial. Para adicionar mais drama, a montadora também o introduziu como um roadster.

A Chrysler tinha a sensação de que o carro chamaria a atenção nas ruas com seu tamanho e grade prateada orgulhosa. Seus grandes faróis e duas buzinas elétricas disponíveis como opção estavam entre as características que fizeram o longo roadster se destacar da multidão. Suas longas cavas das rodas dianteiras foram estendidas para trás e emergiram nos degraus laterais que facilitavam a entrada e saída do carro. A estufa começou com um para-brisa vertical. Nas laterais, o Imperial apresentava portas dianteiras com dobradiças dianteiras e traseiras com dobradiças traseiras, para que o motorista pudesse pular e abrir facilmente as portas para o dono do carro, que geralmente sentava na parte de trás.

A Walter Chrysler procurou proporcionar uma experiência única para seus clientes e deixá-los escolher as cores. Ele pensou que não poderia errar com couro, madeira e latão quanto aos materiais usados. O resultado foi uma cabine altamente luxuosa, adequada para os grandes e importantes empresários.

Sob o capô, a Chrysler instalou seu novo motor de oito cilindros em linha que fornecia 125 hp. Ofereceu um aumento de 25% na potência quando comparado ao seu antecessor de 1926. O motor foi acoplado a uma transmissão manual de quatro velocidades que enviava a força para a roda traseira por meio de um eixo de transmissão.