O mercado europeu de MPV já não era tão grande no final dos anos 2000, mas as montadoras francesas ainda tinham uma vantagem no mercado devido ao seu histórico nesse segmento.
A Citroen insistiu em oferecer veículos espaçosos e com alto nível de segurança a bordo para seus clientes. O C4 Picasso foi um bom exemplo de sua forma oval e frontal afiada, típicas da Citroën.
Do lado de fora, houve pequenas modificações no carro. Na dianteira, uma linha de LEDs instalados em cima dos faróis de neblina formavam as luzes diurnas, que se tornaram obrigatórias. O pára-choques dianteiro foi modificado para suportar os novos elementos. As linhas cromadas que formavam o logotipo da marca no capô eram mais grossas para realçar a imagem do carro.
O interior era bom para até cinco adultos no tamanho normal ou até sete para a versão Grand Picasso (distância entre eixos longa). Com seu painel de instrumentos instalado no topo do console central, o motorista não conseguia esconder a velocidade real dos outros passageiros. Uma pequena e fina alavanca foi instalada no lado direito da coluna de direção para as versões com transmissão automatizada. A versão manual ainda tinha a alavanca de câmbio montada no piso.
Os clientes europeus preferiram os motores a diesel aos a gasolina no mercado de MPV. É por isso que o C4 Picasso foi oferecido com apenas duas versões a gasolina e até cinco a diesel. Um híbrido leve foi introduzido e ajudou a aumentar a eficiência de combustível na cidade.