O DS foi um dos carros mais revolucionários já feitos.
A Citroen o lançou em 1955, mas sua evolução não parou por aí. Em 1973 o modelo recebeu a versão mais avançada: o DS23.
Depois de alguns facelifts, o DS chegou à sua evolução final em 1973. Seu designer original, Flamino Bertoni, não viveu o suficiente para ajudar nisso, mas a evolução trouxe a peça final do quebra-cabeça, o que tornou o carro ainda mais desejável.
Enquanto o modelo inicial apresentava faróis redondos expostos, as últimas evoluções trouxeram os faróis cobertos com a lâmpada direcional interna. A forma aerodinâmica foi mantida, e ainda parecia mais avançada do que a maioria dos carros no mercado devido às suas linhas fluidas e costas curtas inclinadas.
No interior, o DS, e especialmente o DS Pallas de nível superior, apresentava assentos largos na frente e um banco na parte traseira. Devido à sua longa distância entre eixos, havia muito espaço para cinco passageiros. Vale a pena mencionar que a Citroen projetou o carro para que o presidente da França, general Charles DeGaulle, pudesse caber nele, e ele tinha 1,96 m de altura (6,4 pés).
A Citroen instalou um novo motor de 2,3 litros sob o capô, com carburador ou com sistema de injeção de combustível. Este último era uma novidade no mercado, e as pessoas ainda estavam céticas sobre sua confiabilidade e desempenho. Mas a diferença de 15 cv entre as duas opções de motor e seu menor consumo de combustível provaram seu valor. Ambas as versões foram combinadas com uma caixa manual de 5 velocidades ou uma caixa semiautomática de 4 velocidades.