Em 1997, a Citroen já foi forçada a tomar medidas desesperadas para aumentar as vendas globais de XM e introduziu uma segunda e última versão reestilizada.
Quando foi lançado em 1989 como substituto do CX, foi uma revolução que agitou o mercado e se tornou um sucesso instantâneo que durou um ano e meio até que os problemas técnicos começaram a estragar a imagem do carro. A montadora francesa apresentou uma versão reestilizada em 1994, mas sem resolver os problemas técnicos. A partir daí, as vendas do XM caíram. Em 1997, a Citroen fez um último facelift para toda a gama XM, incluindo a carrinha.
Para a versão de 1997, os franceses não quiseram pagar nada ao designer original, Bertone, e decidiram manter o carro como estava. Assim, a montadora não estragou o visual do XM. Para a versão station wagon, a Citroen manteve a mesma porta traseira alta e lanternas traseiras fumê. Para justificar seu dinheiro, o departamento de design ofereceu uma escolha de novas calotas.
Com o aumento da demanda por carros mais seguros, a montadora encontrou uma maneira inteligente de convencer seus clientes ao introduzir airbags laterais para o XM. A decisão foi acertada, em termos de segurança, mas não em termos de vendas. A Citroen se viu em uma situação ainda mais difícil, mas ainda não consertou a suspensão Hydractive II que fazia tantos carros falharem nas estradas.
Se o design e a segurança não pudessem fazer o carro vender melhor, a Citroen pensou que mais potência resolveria o problema. Ele instalou um novo motor 3.0 V-6 sob o capô. O XM foi vendido em menor quantidade do que a empresa esperava e foi retirado das linhas de montagem em 2000. Já era um veículo antigo, para os padrões da época.