Após a Segunda Guerra Mundial, a Fiat estava em péssimas condições e vasculhou seus antigos armazéns para encontrar chassis mais antigos para construir carros novos sobre eles, e o modelo 1100 foi sua melhor aposta.
Mas a história não terminou aí, com a montadora italiana confiando em uma armada de sedãs projetados antes da guerra. A montadora tinha entusiastas suficientes em sua equipe que desejavam encontrar seus dias de glória nas pistas. Foi também uma excelente forma de divulgação, e a direção da Fiat concordou em usar seus recursos para desenvolver uma versão esportiva chamada 1100 S.

Dante Giacosa foi o engenheiro-chefe da Fiat e supervisionou o projeto. Algumas fontes disseram que Giuseppe Cogno projetou a carroceria com base no Fiat 508 C MM fabricado em 1938 para a corrida Mille Miglia e a construiu no escritório da Carozzeria Speciali. A montadora usou fibra de vidro para construir a carroceria com arcos das rodas alargados e faróis redondos. Eles não conseguiram fazer um para-brisa arredondado, então usaram dois painéis de vidro e os instalaram levemente inclinados em forma de V. A estufa arredondada e estendida terminava atrás dos assentos. Não foi a melhor solução aerodinâmica, mas economizou algum peso, o que foi muito mais importante para a corrida Mille Miglia. Em 1947, a Fiat entrou na corrida e colocou quatro de seus carros no resultado final dos dez primeiros. Foi uma conquista notável para a montadora italiana. Vale a pena mencionar que um quinto Fiat 1100 (não uma versão S) conduzido por Comirato Dumas conquistou outro lugar na lista dos dez primeiros.

Sob o capô, os engenheiros da Fiat usaram o mesmo motor de 1,1 litro do restante da linha 1100 B, mas ajustado para oferecer mais potência. Eles o associaram a uma caixa manual de quatro velocidades.