O 1200 foi revelado no Salão Automóvel de Turim de 1957, juntamente com seus irmãos, o cupê e a aranha.
Foi um passo importante para a montadora italiana, um passo em direção à era moderna.
O 1200 foi baseado em seu antecessor, o Fiat 1100, que foi baseado em um carro pré-guerra, o Fiat Balilla TV (Turismo Veloce). O 1200 foi um passo tímido à frente, uma abordagem cautelosa para um mercado que ainda sofria após a Segunda Guerra Mundial. Ao deixar para trás as linhas curvas do 1100, que eram um pesadelo para a oficina e dor para os reparos, o 1200 adotou novas formas com custos de produção mais baixos.
A linha de cintura mais alta e a estufa maior escondiam o chassi Balilla mais antigo embaixo do carro. Um pára-brisas mais largo e janelas mais altas realçavam a luminosidade interior e isso levou ao apelido do carro, “Granluce” (grande luz). Os faróis redondos e o porta-malas maior eram uma vantagem para aqueles tempos.
No interior, o Fiat 1200 tinha capacidade para quatro. Devido ao seu sistema de carroceria, o eixo de transmissão estava funcionando embaixo do carro, então havia um piso traseiro quase plano. O câmbio foi colocado atrás do volante, o que significa que havia uma passagem livre da esquerda para a direita na frente. Não havia console central ou pilha central. O painel de instrumentos era simples, com mostradores redondos.
Sob o capô, havia um motor a gasolina de 1,2 litro recém-desenvolvido que produzia 55 cv. A transmissão manual de quatro velocidades era a única opção. O carro tinha tração traseira, como a maioria dos carros daquela época.