Após a Primeira Guerra Mundial, a Fiat retomou sua produção e começou a melhorar sua linha.
Após o modelo 501, introduziu o 503 atualizado.
A Fiat já estava à beira de conquistar os compradores de carros europeus. Já era a principal montadora italiana e cobria mais de 50% de seu mercado doméstico. O modelo 501 era bom, mas a Fiat sabia que poderia fazer melhor. Já desenvolveu novos motores, novas transmissões e novos sistemas de frenagem e incluiu tudo isso no 503, lançado em 1926.
A maioria dos carros daquela época foi construída quase da mesma maneira, com chassis de escada embaixo, eixos sólidos e carrocerias personalizadas.
A Fiat ofereceu o 503 como open-top com duas portas, veículos de quatro portas ou cabine fechada, adequado para limusines e clientes de luxo. O estilo Torpedo apresentava uma construção de quatro portas com um topo aberto. Seu teto de lona poderia ter sido dobrado atrás dos bancos traseiros ou completamente removido e deixado para trás na garagem.
O interior do 503 era limitado ao essencial. Além do painel de instrumentos, que foi colocado no meio, havia um volante de quatro raios à direita com uma alavanca para ajustar o tempo do motor. Para as versões selecionadas, a montadora instalou um segundo para-brisa para os passageiros traseiros.
Sob o capô, a Fiat instalou um motor de 1,5 litro, que fornecia apenas 27 cv. Mas era o suficiente para aqueles tempos. Algumas das atualizações incluídas no carro foram os freios a tambor em todas as curvas e uma caixa manual de 4 velocidades. A maioria dos carros daquela época apresentava apenas caixas de câmbio de 3 velocidades.