No final dos anos 20, a Fiat trocou o modelo 512 por um modelo 525 maior e luxuoso.
Logo, o carro se mostrou mais atraente como aranha do que como sedã.
A versão Sedan quase foi colocada na sombra por seu irmão, o 525 SS, que apresentava um chassi encurtado e um motor mais potente, mas o 525 Sedan era o verdadeiro azarão que podia lidar bem e era rápido o suficiente para sua época.
A Fiat já era um nome confiável na indústria automotiva e, uma década após a Primeira Guerra Mundial, introduziu a linha de modelos 525. Apresentava uma construção de cabine fechada com espaço para cinco passageiros adultos. Os para-choques duplos cromados eram um novo recurso de segurança apreciado por seus clientes, que nem sempre estavam do lado certo da lei. As amplas portas traseiras com dobradiças (portas suicidas) permitiam acesso rápido ao interior da cabine.
O interior era bastante semelhante ao do modelo 512, com o volante ainda do lado direito do carro. Naquela época, não havia uma exigência clara para as montadoras onde colocar o motorista.
Como todos os carros daquela época, o 525 foi construído em um chassi de escada com eixos sólidos dianteiros e traseiros e molas. A viagem foi bastante dura, mas as estradas também não estavam em boas condições. Seus quatro freios a tambor ajudaram o carro a parar mais rápido, embora os freios elétricos não estivessem disponíveis.