Depois de muitas hesitações, lutas e litros de café derramados pela equipe de engenharia, a Fiat finalmente trouxe a segunda geração do Panda em 2003.
Desta vez, a montadora italiana fez a coisa certa e ofereceu a versão 4x4 desde o início. No entanto, não foi uma tarefa fácil, pois os engenheiros tiveram que trabalhar em uma plataforma que pudesse lidar com o sistema de tração nas quatro rodas desde o início. Essa pode ser uma das razões pelas quais a segunda geração do Panda foi adiada e a Fiat manteve a primeira geração no mercado por doze anos.
O Centro Stile Fiat foi responsável pelo visual da segunda geração do Panda. Tudo começou do zero, e a equipe de design não pegou nada da geração anterior. Embora ainda usasse as proporções quadradas, não tinha cantos afiados ou linhas retas. Apenas os faróis e a grade ostentavam um visual retangular. O pára-choques apresentava uma área central preta. Ele imitava um escudo de plástico para proteger a parte inferior da carroceria, mas era apenas uma coisa de design. De seus lados, os moldes pretos nas portas e arcos das rodas induziram algumas capacidades off-road.
Por dentro, a Fiat instalou a mesma cabine de qualquer outro Panda, com algumas mudanças de cores e opções de estofamento. Devido à estufa alta, havia espaço suficiente para quatro adultos, com bancos de balde na frente e um banco dobrável e perfilado na parte traseira.
A Fiat melhorou drasticamente a plataforma técnica sobre o Panda MKI. Ele ostentava um diferencial central controlado eletronicamente e um ESP ajustado especialmente para superfícies escorregadias. Isso ajudou o pequeno carro a subir em superfícies com neve ou lama com mais facilidade do que muitos outros veículos off-road respeitáveis.