Em meados dos anos 80, o segmento de sedãs compactos estava crescendo e o mercado começou a voltar sua atenção para veículos como Audi 80, Volkswagen Jetta, Renault 18 ou Ford Escort Sedan/Orion.
A Fiat fez um plano, pegou seu hatchback Ritmo e o transformou em um veículo de três caixas com um porta-malas na parte de trás em vez de uma porta traseira inclinada. Como resultado, em 1984, a montadora italiana apresentou o Regata ao mesmo tempo que o Ritmo reestilizado.
Foi muito fácil notar as semelhanças de design dos dois irmãos, começando pelos grandes faróis quadrados. A carroçaria em forma de cunha com alguns cantos arredondados sobre o capô e os arcos das rodas eram típicos da época. Em 1986, a Fiat introduziu um facelift para o Regata, que revelou novas portas e painéis de carroceria modificados. Ele ostentava novas alças, que substituíam as da versão sem facelift.
No interior, a Fiat usou o mesmo estilo cubista do exterior. Ao contrário de seu irmão hatchback, apresentava um layout diferente para o painel de instrumentos. A equipe de design instalou os controles do ventilador na pilha central e colocou o rádio no painel. Seus bancos dianteiros ofereciam mais conforto do que apoio lateral devido à falta de reforço.
Sob o capô, a Fiat instalou três opções de motores a gasolina e um a diesel. Mais tarde, após o facelift, uma versão com injeção de combustível forneceu 101 cv e se tornou a versão mais notória do Regata. Além do motor básico de 1,3 litro, todas as outras versões foram combinadas com uma caixa manual de cinco velocidades. Infelizmente, o eixo traseiro dinâmico com molas de lâmina arruinou o conforto dos passageiros traseiros.