A Fiat introduziu a linha Tipo em 1988 como substituto do Ritmo e, cinco anos depois, a montadora italiana trouxe uma versão atualizada.
O Tipo foi um enorme sucesso desde o início. Oferecia mais do que seus principais rivais e tinha um preço mais baixo. Além disso, veio depois do Ritmo, que foi outro veículo de sucesso construído pela Fiat. A Fiat também introduziu uma versão de três portas junto com a versão facelifted, mas a principal versão de venda foi o hatchback de cinco portas.
Projetado por Ercole Espada, o Tipo surpreendeu com suas linhas modernas para a época. Para ficar à frente dos outros hatchbacks, a montadora mudou alguns detalhes externos. Apresentava um novo painel frontal com faróis mais finos e uma barra horizontal na parte superior da grade, com as quatro linhas oblíquas da marca Fiat. Por se basear no modelo de 1988, ainda apresentava um design em estilo cubista, mas desta vez mais arredondado. Nas laterais, os retrovisores na cor da carroceria se encaixavam melhor do que os pretos da versão sem facelift.
O Tipo oferecia uma das maiores cabines de sua classe, e isso foi mantido mesmo após o facelift, mas a Fiat trabalhou em alguns detalhes. No interior, o designer seguiu o tema da linha reta do exterior e imaginou um painel com superfícies longas e planas. Até o painel de instrumentos foi projetado com linhas angulares com um padrão de grade ao fundo. Obviamente, ele apresentava um banco traseiro dobrável para expandir o pequeno porta-malas.
A Fiat instalou uma pequena opção de motor sob o capô, mas boa o suficiente para os compradores médios que procuravam um veículo acessível e fácil de dirigir. Havia três opções de motores a gasolina e dois turbodiesel e, além da unidade a gasolina de 2,0 litros, todas as outras eram muito econômicas.