O Uno foi construído como substituto do modelo 127 e, graças ao seu enorme sucesso, foi considerado o salvador da Fiat.
Em 1983, a Fiat já estava em uma situação financeira ruim. Seus modelos não eram tão atraentes quanto antes, e as marcas alemãs conquistavam cada vez mais fatias de mercado. As empresas francesas também foram mais fortes e fizeram a Fiat brigar por uma fatia do mercado. Seus Ritmo, Argenta e 127 não conseguiram acompanhar a concorrência. Então, a montadora pediu a Giugiaro que fizesse um carro novo para eles, e o resultado foi o Uno.
Com seu design simples, mas não monótono, o Uno conquistou os clientes. As superfícies planas significavam que era barato construir, e as dicas de design inteligentes o tornaram um favorito no mercado. Seus faróis quadrados, grade plana e painéis retos eram fáceis de entender. O carro oferecia uma melhor entrada e saída para os passageiros dianteiros nas versões de três portas, enquanto os pilares estreitos facilitavam a condução, oferecendo excelente visibilidade geral.
Por dentro, a Fiat tentou manter as coisas simples. O painel de aparência quadrada com suas aberturas no meio e uma ampla área de armazenamento na parte superior do painel era fácil de usar, sem mencionar o cinzeiro muito fácil de alcançar. Nos anos 80, fumar era um comportamento comum, e esconder esse recurso na parte inferior da pilha central não era uma boa ideia.
A versão de três portas era a mais acessível se equipada com a versão básica do motor. A Fiat instalou um motor turboalimentado para a versão mais potente, o Uno Turbo, que fornecia 105 cv na outra ponta da escala.