A Ford decidiu entrar no mercado de coupé-cabriolet com o Focus CC em 2006 e acusou Volkswagen EOS, Peugeot 307 CC e Megane CC.
Mas não durou.
Enquanto a Peugeot já era conhecida por seu sistema Coupe-cabriolet, uma vez que foram os primeiros no mercado a oferecê-lo, a Ford tinha pouca experiência com isso. Mas a marca azul-oval tentou reviver a antiga glória do Escort Cabriolet na nova era dos conversíveis compactos. Infelizmente, o tempo não era seu melhor aliado.
A Ford escolheu a Pininfarina para projetar e construir a versão cupê conversível, e o resultado foi além das expectativas. O construtor italiano fez do CC a versão mais longa da gama Focus. Enquanto na frente, parecia muito semelhante ao resto da gama; tudo mudou desde os pilares A. As portas não tinham moldura e não havia pilar B ou arco de segurança, graças aos pilares reforçados do pára-brisas. Seu mecanismo de dobramento elétrico removeu a parte superior e o pára-brisa traseiro e os guardou atrás dos bancos traseiros. Para tornar o carro bom o suficiente para viagens longas, a Pininfarina projetou um balanço traseiro mais longo, resultando em um carro mais longo.
No interior, os bancos dianteiros e o painel de instrumentos eram semelhantes aos instalados na versão de três portas. Por outro lado, havia espaço para as pernas muito limitado na parte traseira, já que o banco teve que ser movido para a frente para dar espaço para a parte superior dobrável e a janela traseira. Mas esse era um problema comum para os conversíveis do segmento compacto. Seu verdadeiro problema foi em 2007, quando a crise financeira mundial começou.
Sob o capô, a Ford ofereceu uma escolha de três motores, sendo a versão turbo-diesel a mais pensada. O carro era bastante pesado e o queimador de óleo fornecia mais torque do que as unidades a gasolina.