Depois de algumas gerações, quando usou uma plataforma Opel/Vauxhall para seu menor membro da família, Holden construiu a sexta geração do Barina com base no sedã Chevrolet Aveo.
Quando a GM comprou os restos do Daewoo, também ganhou uma nova plataforma que estava quase pronta para entrar nas linhas de montagem. Era um veículo de pequeno segmento, e a montadora americana o utilizou para diversos mercados. Na Austrália, tornou-se a sexta geração do Holden Barina. O sedã de quatro portas foi uma escolha decente para um ambiente urbano.

O design inicial foi assinado por Giorgetto Giugiaro e aprimorado posteriormente pelo departamento de estilo da GM. Seu formato de sedã de três caixas não fazia parte do plano inicial, mas adicionar um porta-malas não era uma má ideia para mercados específicos. Na Austrália, era apenas mais uma econobox sobre rodas. A frente do Barina apresentava quatro faróis redondos que formavam um visual agressivo junto com a grade quadrada entre eles. Na parte inferior do para-choque, a montadora instalou uma grade adicional. No perfil, o Barina apresentava painéis de porta esculpidos, com uma linha ascendente que cruzava as duas portas laterais em direção às cavas das rodas traseiras. Na parte de trás, as lanternas eram grandes em comparação com o tamanho geral do carro.

No interior, o Barina oferecia espaço suficiente para quatro adultos ou cinco, se os traseiros não se importassem em ficar apertados. O painel de instrumentos manteve o mesmo design do Chevrolet spark, com um grande mostrador para o tacômetro e um LCD lateral para outras informações, incluindo a velocidade. O porta-malas pode acomodar até 502 litros (17,7 pés cúbicos) de bagagem.

O motor variou de uma pequena unidade a gasolina de 1,2 litro com baixo consumo de combustível, que oferecia 75 cv, a uma versão superior de 1,6 litro, que oferecia 115 cv. Um turbo-diesel de 1,3 litros em duas opções de potência também estava disponível.

A GM construiu o sedã Holden Barina para o mercado australiano como uma versão rebatizada do sedã europeu Chevrolet Aveo/Kalos.
A Daewoo desenvolveu o carro antes da General Motors. Foi apenas um dos projetos que poderia ter ajudado a montadora coreana a evitar a falência, mas chegou tarde demais. Pelo lado positivo, a empresa americana encontrou uma maneira de usar esses projetos em vários países, sob diferentes distintivos, como o Holden Barina, disponível em três estilos: hatchbacks de três e cinco portas ou sedã de quatro portas.

A Italdesign assinou o visual do carro e a GM apressou-se a aplicar um “Design by Giugiaro” nas laterais da carroceria. Com seus faróis grandes e angulares, o Barina tentou parecer mais convincente, pelo menos de frente. O pára-brisas traseiro inclinado conectava a estufa com a área do porta-malas. Ao mesmo tempo, na parte traseira, um conjunto de lanternas traseiras triangulares montadas nos cantos com uma lente horizontal clara para as luzes de ré completavam a imagem do carro. Era uma econobox, tudo bem, mas pelo menos parecia decente.

Por dentro, o Barrina oferecia espaço suficiente para os ocupantes da frente, com assentos regulares e alguns ajustes. Era apertado com praticamente nenhum espaço para as pernas na parte de trás, especialmente se os ocupantes da frente empurrassem seus assentos para trás. O design simples do painel com quatro mostradores em um painel de instrumentos de estilo binocular oferecia informações suficientes para o motorista. Um volante de quatro raios com três botões para o sistema de áudio estava na lista de opções.

Sob o capô, a GM ofereceu o veículo de segmento pequeno com três opções de motor combinadas com um manual de cinco marchas. Sua principal fraqueza foi o resultado no teste de colisão do NCAP asiático, onde o Barina conseguiu apenas duas estrelas.