A primeira geração do Hyundai Lantra ficou no mercado apenas cinco anos, sendo substituída, em 1995, por uma nova geração.
A Hyundai empurrou o pedal para o metal para aprimorar seus produtos e atualizou seus produtos quase em uma base de dois anos. Enquanto outros fabricantes de automóveis reformulavam suas linhas a cada quatro anos e mudavam de geração a cada oito anos, o Lantra passou por um rápido processo de desenvolvimento.
Em meados dos anos 90, as formas em cunha começaram a desaparecer, e a tendência do design arredondado, também conhecido como biodesign, começou a ganhar velocidade e conquistou a maioria das montadoras. Os designers coreanos não tinham a mesma experiência que os da Europa ou dos EUA, mas se esforçaram ao máximo para oferecer um veículo bem feito. O Lantra Wagon foi um bom exemplo. Ele apresentava faróis em forma de ovoide, que se assemelhavam aos do Honda Civic 1991, e linhas e painéis suaves e curvos. Além de um ângulo estreito na parte superior das janelas laterais traseiras, não havia ângulo no carro. Tudo era curvo. Até a janela da porta traseira apresentava cantos curvos. Vale ressaltar que foi a primeira perua construída pela Hyundai.
O interior apresentava um design simples com linhas mais curvas. Até as aberturas eram curvas e seguiam a tendência do biodesign do exterior. Ofereceu espaço decente para quatro adultos, com bom espaço para os passageiros traseiros. Quanto ao espaço para as pernas, isso dependia da altura dos passageiros da frente. Seu banco traseiro dobrável foi bom para expandir o espaço mínimo do porta-malas.
O Lantra J2 apresentou suspensão totalmente independente, o que levou a um maior nível de conforto e melhores velocidades nas curvas. Mas não era um veículo esportivo. A Hyundai desenvolveu o motor de 1,6 litro e substituiu as unidades Mitsubishi mais antigas usadas no Lantra J1.