
HYUNDAI Trajet
Linha Do Tempo De Gerações, Especificações E Imagens

Inspirada nos MPVs americanos, a Hyundai ousou lançar uma minivan de sete lugares no mercado.
Mas era tarde demais para isso.
Às vezes, uma montadora deve esperar e desenvolver adequadamente um novo veículo, em vez de pegar algo que tem no pátio e adaptá-lo às necessidades do mercado. Mas se esperar muito tempo, a tendência do mercado pode mudar e a montadora perderá. A Hyundai chegou tarde para a festa nesse segmento. Primeiro, veio com um Mitsubishi licenciado e, em 1999, introduziu o Trajet. Um veículo que foi atualizado em 2004.
O Trajet foi construído na mesma plataforma do Hyundai Sonata, mas felizmente mostrou uma frente diferente. Seus faróis horizontais e finos e a grade com ripas horizontais eram específicos para essa minivan coreana. Ao contrário das montadoras americanas, que ofereciam portas deslizantes, a Hyundai escolheu a maneira da Honda de construir o carro com as regulares, como no Honda Shuttle.
O interior estava apto para até sete passageiros. Foi uma boa escolha, principalmente para os mercados europeu e asiático. Para o painel, a Hyundai se inspirou nas montadoras americanas. Ele instalou o seletor de marchas na coluna de direção e colocou uma pilha central mais curta, eliminando o console central. Para mercados e motores específicos, a montadora coreana instalou uma alavanca de câmbio manual de 5 velocidades entre os bancos dianteiros.
Sob o capô, a Hyundai instalou uma variedade de motores a diesel e gasolina adequados para a maioria dos mercados. As versões mais econômicas eram movidas por uma unidade 2.0 a diesel, enquanto a de melhor desempenho apresentava um V6 de 2,7 litros.

A Hyundai decidiu oferecer um MPV de sete lugares adequado para o mercado e o construiu na mesma plataforma da geração de primeira geração do Sonata e do Santa Fe.
Com o aumento da demanda por grandes veículos familiares ou ônibus VIP, a Hyundai percebeu que poderia fazer algo a respeito e criou o Trajet. A palavra, em si, significava um caminho a seguir, e o veículo era adequado para isso.
A frente do carro apresentava dois faróis horizontais que lembravam algumas das minivans americanas e uma pequena grade cromada. Seu para-choque dianteiro ostentava um design mais apropriado para um sedã do que para uma minivan, mas funcionava para um veículo familiar. Sua estufa alta fazia com que parecesse uma grande perua com portas regulares com dobradiças na frente. A montadora instalou uma grande porta traseira, que exigia um espaço considerável atrás dela para abri-la.
A Hyundai instalou três filas de assentos com espaço para até oito ocupantes, mas também ofereceu sete lugares em uma configuração 2-2-3. A fila do meio poderia inclinar e tombar para dar espaço para os passageiros da última fila. Na frente, a posição do banco alto oferecia uma sensação de confiança. O design curvo do painel de SUV apresentava uma pilha central onde a montadora instalou os controles HVAC, o sistema de áudio e a alavanca de câmbio.
Sob o capô, a Hyundai ofereceu três opções de motores variando entre 112 cv e 170 cv. A primeira era a versão diesel, que era a opção preferida pelos europeus, enquanto em outros mercados, o Trajet era vendido principalmente com o 2.0 litros ou o animado V-6 de 2.7 litros.