A Nissan estava muito determinada a entrar no segmento premium, e o Q45 era seu concorrente mais forte para o mercado dos EUA.
A montadora japonesa pegou seus modelos do mercado doméstico e os converteu em produtos Infiniti. Em 1996, introduziu a segunda geração do Q45, construído na mesma base do Nissan Cedric japonês. Embora fosse mais curto que seu antecessor, prometia ser um veículo melhor para os clientes dos EUA.
Ao contrário da Acura e da Lexus, a Infiniti tentou se aproximar do nicho de mercado mais esportivo do segmento premium. Sua grade tipo Lancia com uma lâmina vertical cromada no meio e os faróis retangulares recuados nas laterais com lentes transparentes mostravam um visual esportivo e elegante. As linhas ligeiramente curvas da carroceria enfatizavam o lado luxuoso do carro, enquanto as rodas de liga leve de cinco raios eram um toque esportivo.
No interior, a montadora tentou colocar pelo menos guarnições de madeira possível, já que esse elemento não era adequado para os clientes de carros esportivos. No entanto, oferecia um interior revestido de couro, com bancos dianteiros e um banco perfilado para dois na parte traseira. Dependendo do nível de acabamento, ele ostentava um grande sistema de infoentretenimento com uma tela colorida na pilha central.
Sob o capô, a Nissan instalou um motor a gasolina V-8 de 4,1 litros, que se encaixava no gosto americano, embora o deslocamento não fosse impressionante. Foi acoplado a uma caixa automática de quatro velocidades e enviou a potência para as rodas traseiras. Graças à sua suspensão independente em todas as curvas, o Q45 era confortável e esportivo.