O Infiniti Q60 Coupe era, basicamente, a versão de duas portas do sedã Q50, mas seu parente mais próximo era o Nissan 370 Z ou o muito famoso Nissan Skyline.
E isso foi uma coisa boa.
A Infiniti fez seu nome construindo veículos premium e confiáveis. Sua presença na Europa não foi tão importante e perdeu a batalha contra os fabricantes de carros premium alemães.
Do lado de fora, o design era diferente. Era o tipo de carro que fazia o motorista se destacar da multidão. Ele apresentava uma grande grade com contorno cromado e os faróis agressivos. O teto inclinado parecia mais esportivo e fazia o carro parecer mais compacto, mesmo que fosse um pouco mais alto que o Audi A5 cupê ou o BMW Série 4.
Por dentro, o visual espetacular do lado de fora perdeu o ritmo. O painel de instrumentos parecia mais tradicional. No console central, havia duas telas: uma para a navegação e computador de bordo e outra para a unidade de infoentretenimento que era compatível com Apple CarPlay e Android Auto. A maioria dos botões e interruptores são transportados por outros produtos da Nissan e, mesmo que tivesse um sistema sem chave, o chaveiro real se parecia com o encontrado na picape Nissan Navara. Na traseira, havia dois assentos, mas com espaço para a cabeça muito limitado. Mas, pelo menos, os bancos dianteiros eram reforçados e lindamente trabalhados.
Sob o capô, havia poucas opções de motores, começando com uma unidade turbo de 2,0 litros que oferecia 304 cv, enquanto a versão de topo era um twin-turbo de 3,0 litros com 405 cv. Vale ressaltar que a unidade de 2,0 litros era um motor Mercedes-Benz e estava listada entre os 10 melhores motores do ano na época de seu lançamento.