Quando a Jaguar introduziu o S-Type no mercado, os fãs o receberam calorosamente, pois era o primeiro modelo completamente novo em décadas oferecido pela marca britânica.
Mas o hype não durou muito antes que os clientes entendessem que por baixo do notável design de estilo retrô se assemelhava ao S-Type original introduzido pela Jaguar em 1963. Uma grade em forma de coração completava suas linhas arredondadas e o design dos faróis quádruplos. Era um projeto soberbo construído em cima de uma plataforma americana. A versão R era a versão mais potente da nova gama e era um dorminhoco. Ou um lobo em pele de cordeiro.
Mas todo lado positivo tem sua nuvem, e o Jaguar S-Type R provou ter suas falhas de design. Enquanto um Jaguar genuíno costumava mimar seus passageiros apenas com couro, madeira e peças metálicas dentro da cabine, o S-Type R era recheado com painéis de plástico e botões Ford para que a montadora pudesse baixar o preço. Caso contrário, o design interior bem composto era elegante e confortável. Pelo menos para os bancos dianteiros, já que os passageiros traseiros tiveram que sofrer devido à falta de espaço adequado para as pernas.
Sob o capô (capô para manter a linguagem do Jaguar), a Jaguar deixou cair seu motor V-8 superalimentado que produzia quase 400 cavalos. Ele foi emparelhado como padrão com um automático de 6 velocidades que era capaz de mudar no modo manual. O poder foi para as rodas traseiras, como em qualquer Lincoln LS, em que plataforma o S-Type foi construído.