Depois que a administração da Tata retirou a perua Jaguar X-Type da linha de produção, a montadora britânica não tinha nada a oferecer nesse segmento até 2017, quando surgiu o XF Sportbrake.
A carroceria de station wagon não era algo usual para a marca britânica Jaguar. É uma marca conhecida pelos seus veículos rápidos e luxuosos, mas não pelas carrinhas. Ainda assim, o mercado para esse tipo de carroceria é grande e a Jaguar buscou um pedaço dele e entrou com o Sportbrake em 2017 contra o BMW Série 5 Touring e o Mercedes-Benz Classe E T-Model. Pesando 188 kg (414,5 lbs) a mais que o sedã, o veículo oferecia mais espaço no porta-malas.
Até o pilar B, o Sportbrake era o mesmo carro que o XF regular. A linha de teto estendida e o pilar D inclinado e a porta traseira ofereciam uma visão diferente. A Jaguar escolheu esse nome para se assemelhar ao estilo de carroceria Shooting Brake, que representava um cupê de perua. A traseira inclinada enfatizava o visual esportivo e não a capacidade de carga.
No interior, havia o mesmo XF luxuoso do sedã. O mesmo painel com as saídas giratórias e o botão giratório de subida para o seletor de marchas para a transmissão automática. Na parte de trás, o encosto dividido em 60/40 ampliou o espaço do porta-malas. Para dobrá-los, havia duas alavancas nos painéis internos, no porta-malas. Apesar de adicionar algum peso, a Jaguar afirmou que, como instalou suspensão pneumática e uma barra estabilizadora mais grossa, o carro se comportava da mesma forma que a versão sedã.
Sob o capô, o XF Sportbrake não estava disponível com a mesma gama de motores do sedã. Foi oferecido com uma escolha de um motor a gasolina e quatro a diesel. Estava disponível com tração traseira ou nas quatro rodas.