Depois de fugir da propriedade da Ford, a montadora britânica Jaguar correu para as pranchetas para melhorar os carros que já tinha em seu portfólio, e o XF era uma aposta segura para isso.
Embora ainda estivesse ligada a várias peças da montadora americana, a Jaguar estava ansiosa para obter novas peças de outras montadoras. Também melhorou as linhas do carro, que agora estavam mais próximas do que Ian Callum escreveu para o XF 2007, mas eram muito caras para implementar. Como a Tata Industries era dona da montadora, ela tinha dinheiro para atualizar o veículo sedan premium de tamanho médio.
Na frente, a montadora reestilizou completamente o painel frontal. Os novos faróis ostentavam um visual irado, mas sem o corte para o farol baixo usado no modelo de 2007. Descobriu-se que havia soluções para isso, mas a Ford as considerou muito caras. Agora, essas tecnologias, que incluíam lentes melhores e lâmpadas diferentes, tornaram-se mais acessíveis. Além disso, a Jaguar instalou luzes diurnas de LED que sublinhavam os faróis. Na traseira, a equipe de design fez alguns ajustes nas lanternas e as estendeu sobre a tampa do porta-malas.
Por dentro, a montadora não fez muitas mudanças. Mudou os acabamentos e algumas cores, mas o modelo de 2007 já estava bem desenhado e moderno demais para ser trocado por completo.
Sob a pele, o Jaguar XF foi fortemente melhorado. Ao contrário do modelo de 2007, tornou-se acessível com motores turbo de quatro cilindros em linha, gasolina ou diesel. A montadora também substituiu o câmbio automático de seis marchas por um câmbio mais novo, de oito marchas. Por último, mas não menos importante, introduziu uma versão de tração nas quatro rodas com tecnologia herdada da Land Rover.