A Lamborghini cortou o teto do Murcielago LP640 e o transformou em um dos roadsters mais rápidos do mundo em 2007.
A montadora italiana apresentou uma versão reestilizada do Murcielago 2001 no Salão Automóvel de Genebra de 2006. Em dezembro, veio com a versão open-top para ele no Salão Internacional do Automóvel de Los Angeles, com o motor atualizado, e se tornou a segunda melhor opção no mercado de supercarros, depois do irmão cupê.
Havia um novo queixo sob a saliência dianteira curta e, na traseira, a montadora instalou uma tampa do motor esculpida com várias aberturas. O carro era grande e poderoso. Seu status como um dos maiores supercarros já feitos até aquela data foi abalado por outros fabricantes de automóveis, incluindo a Porsche e, claro, um concorrente tradicional da Ferrari. Na traseira, na parte inferior, havia um escapamento de grandes dimensões. Pode ser facilmente confundido com a drenagem de uma rua.
O interior luxuoso apresentava bancos de couro, painel e console central revestidos de couro e pedais de alumínio. Sua alavanca de câmbio estava diretamente para cima do console central. A Lamborghini instalou um teto de lona removível com vários suportes de reforço, o que permitiu ao proprietário removê-lo e armazená-lo no porta-malas dianteiro. Era tão leve e frágil que a montadora recomendou que o motorista não ultrapassasse 160 km/h com o teto instalado.
Sob o capô, os italianos instalaram o mesmo motor Longitudinale Posteriore (traseiro-longitudinal) que fornecia 640 hp. A Lamborghini emparelhou-o exclusivamente com um manual de seis velocidades que enviava a potência em todas as curvas.