A Lancia começou a aumentar a sua imagem no mercado e direccionou-se para o segmento premium quando introduziu o Flavia Sedan em 1960.
Enquanto a versão cupê do Flavia recebia muita atenção dos entusiastas, o Flavia Sedan (ou Berlina) era visto com mais frequência nas garagens dos ricos. Foi construído em uma nova geração de plataforma com tração dianteira e arranjo de motor dianteiro. Seu estilo não foi o de maior sucesso na história da marca, mas sua qualidade estava no auge.
A Lancia fez uma declaração clara com a Flavia. Com sua carroceria de aparência moderna, com para-lamas e painéis das portas nivelados e imponente painel frontal, impôs respeito à estrada. Os quatro faróis redondos grandes e altos e a grade cromada em forma de escudo representaram um grande avanço no design da marca. Um conjunto de piscas foi instalado nos para-lamas dianteiros, o que não era muito comum. Em contraste com a frente imponente, as lanternas traseiras eram pequenas.
O interior apresentava um estilo incomum com um painel de controle na frente do passageiro e um painel de instrumentos como uma unidade separada. Ao lado do motorista, do lado da porta, havia um painel de botões meio redondo. O câmbio foi instalado na coluna de direção. As montadoras instalaram três cintos de segurança abdominais no banco traseiro e um cinzeiro nas costas dos bancos dianteiros.
Para aumentar a aderência à estrada, a Lancia instalou apenas motores boxer, o que permitiu um centro de gravidade mais baixo. O carro foi oferecido com uma escolha de três motores, com cilindrada entre 1,5 litros e 2,0 litros.