A Maserati apresentou um sucessor para o Quattroporte após quatro anos desde que o último modelo de terceira geração saiu das linhas de montagem.
Alejandro de Tomaso vendeu suas participações na Maserati para a Fiat, e a empresa italiana decidiu continuar o Quattroporte e o ofereceu como um sedã esportivo premium. Era, mais ou menos, uma versão esticada de quatro portas do Maserati Biturbo.
A Fiat selecionou Marcello Gandini para projetar o carro. Ele manteve as mesmas formas em cunha dos modelos Biturbo e Shamal. Apresentava faróis horizontais e retangulares em vez dos quatro faróis quadrados usados em seu antecessor. Os pára-choques de plástico enrolados ostentavam os faróis de neblina na parte inferior. Ele escreveu uma linha limpa e ascendente na parte superior dos arcos das rodas, seguindo a mesma ideia de design do Shamal, que foi introduzido quatro anos antes.
No interior, a montadora instalou um luxuoso interior revestido de couro. A Maserati aprimorou-o com folheados de madeira no painel, painéis das portas, console central e console central. Como toque de excelência, a montadora instalou um relógio analógico de formato oval no meio do painel. Os assentos em concha apresentavam maior reforço do que a maioria dos sedãs executivos daquela época. Na parte de trás, a Maserati oferecia um banco perfilado para dois ocupantes, com apoio de braço central rebatível. Devido ao alto túnel de transmissão, não foi fácil sentar três pessoas ali.
Sob o capô, a Maserati oferecia três opções de motores, dependendo do mercado. Eles forneciam entre 284 cv e 336 cv e eram combinados com um manual de cinco ou seis velocidades, com opção de um automático de quatro velocidades. Um 2.0 litros V-6 bi-turbo estava em oferta até 1998, quando a montadora italiana apresentou uma versão reestilizada chamada Evoluzione.