Instalar um grande motor V-8 em um carro projetado para acomodar um V-6 nunca foi fácil, mas a AMG fez isso, e fez certo.
A Mercedes-Benz construiu o CLK na mesma velha plataforma usada para o Classe C desde 2000. Era confiável e resistente o suficiente para suportar motores mais potentes, e a montadora sabia disso. Mais tarde, acrescentou motores V-8, mas a AMG passou por cima do muro e ficou dentro de seu motor de 6,2 litros, desenvolvendo-o do zero.
A AMG não queria ser muito sutil com o CLK63. Não era aquele tipo de carro em que apenas um conjunto de rodas e alguns spoilers de lábio poderiam fazer o trabalho, então instalou um pacote externo completamente diferente. Na dianteira, a grade inferior em forma de A no para-choque era exclusiva dessa versão. Nas laterais, instalou faróis de neblina com contorno cromado. De seus lados, o carro ostentava soleiras laterais aerodinâmicas, enquanto a traseira era completamente nova. Tinha lábio no porta-malas e novo para-choque com difusor na parte inferior, ladeado por quatro escapamentos ovais.
No interior, o carro apresentava o interior atualizado para o CLK, com acabamentos em alumínio no console central e no console central ou uma opção em preto piano. Dentro do painel de instrumentos, o tacômetro ostentava o emblema AMG na parte inferior. Os bancos dianteiros com reforço alto prometiam um bom apoio lateral durante as manobras em curvas de alta velocidade.
Sob o capô, a AMG instalou um novo motor V-8, substituindo o V-8 de 5,5 litros usado anteriormente. Era naturalmente aspirado e fornecia bastante torque mesmo em baixas RPMs. Ele foi emparelhado com a caixa de câmbio AMG Speedshift, que era uma caixa de câmbio automática 5G-Tronic retrabalhada, com opção de troca manual.