Foi a mudança de era para a Mercedes-Benz e, em 1933, apresentou o Modelo 380 (W22) no Salão Internacional de Motos e Motos em Berlim.
Uma nova era começou para a montadora alemã quando o Dr. Hans Nibel e o designer-chefe Max Wagner tentaram fazer um novo roadster para substituir o antigo 500K e o SSK. Tudo era novo no novo modelo 380, desde o chassi esportivo até o motor e a carroceria.
A montadora instalou o motor mais atrás do eixo dianteiro para melhor distribuição de peso. A forma recortada da grade do radiador era típica da montadora alemã, enquanto outras marcas já começaram a deixar de usá-la. Seu sistema de três faróis era apoiado por uma barra transversal em arco montada entre os amplos pára-lamas das rodas. Nas laterais do compartimento do motor, a montadora instalou duas rodas sobressalentes.
Dentro da cabine, a Mercedes-Benz instalou um painel de instrumentos de madeira onde o painel de instrumentos ocupou o centro das atenções. Seus cinco mostradores e medidores, além de um relógio, ofereciam uma imagem esportiva para o conversível alemão. Como o motor foi empurrado para trás, a cabine teve que ser recuada e forçou os engenheiros a criar uma alavanca de câmbio de arco duplo que começou bem abaixo do painel. Seus dois assentos eram estofados em couro.
A Mercedes-Benz lançou o 380 com um motor de seis cilindros em linha, mas logo o substituiu por um de oito cilindros em linha com ou sem supercharger. Vale ressaltar que a montadora ofereceu a possibilidade de instalá-lo posteriormente. Mais tarde, em 1934, introduziu o inline-oito com válvulas no cabeçote e compressor embutido, além de um deslocamento ampliado de até 4,0 litros. O manual de três velocidades com overdrive era a única opção. Vale ressaltar que o 380 contava com suspensão independente em todas as curvas com novo sistema trapezoidal na dianteira e eixos oscilantes na traseira, além de molas helicoidais. Devido ao peso do carro, a Mercedes-Benz instalou freios hidráulicos no 380.