Depois de retirar o Calibra de sua linha, a Opel permaneceu sem nenhum cupê esportivo em sua oferta, o que foi ruim para sua imagem.
Mas a Opel corrigiu isso em 2000, após três anos desde que o último Calibra saiu das linhas de montagem, introduziu o Astra Coupe. Era uma versão como nenhum outro Astra. A montadora já ofereceu um hatchback de três portas para seu modelo compacto, mas não um cupê.

A montadora pediu a Bertone para projetar o carro, e as únicas limitações eram para a plataforma e algumas áreas frontais. O centro de design italiano desfrutou de sua liberdade e criou o cupê mais bonito do segmento compacto da época. Enquanto a frente era semelhante ao resto da gama Astra, as semelhanças terminavam na frente dos pilares A. O pára-brisa inclinado e a linha de teto curvada em direção à janela traseira inclinada eram exclusivos do Astra Coupe. Na parte de trás, a tampa do porta-malas abria sem o vidro traseiro. Era um verdadeiro cupê de duas portas.

No interior, a montadora usou as peças do restante da linha Astra, estragando o visual externo do carro. No entanto, tentou oferecer mais acabamentos em alumínio e prata para melhorar a cabine. Os mostradores brancos no painel de instrumentos pareciam muito melhores do que os pretos do hatchback Astra normal. Além disso, um conjunto de bancos esportivos com alto reforço estava na lista de opções para as versões de menor potência e padrão para os modelos turboalimentados.

Sob o capô, a Opel tentou caber no orçamento de todos e ofereceu o cupê Astra com uma gama de motores que fornecia entre 115 e 190 cv. A regra principal era que o carro tinha que atingir os 0-100 km/h (0-62 mph) em dez segundos ou menos e pelo menos 200 km/h (124,3 mph).