O 504 apareceu no mercado no final de 1968 e foi coroado como o Carro do Ano de 1969 na Europa por seu pacote geral.
No final dos anos 60, a Europa não estava à beira do poder e da velocidade, como os americanos, que estavam no meio da era dos muscle cars. Os clientes pediram sedãs com espaço interno adequado para cinco e motores econômicos. Quanto ao desempenho, havia apenas algumas montadoras para oferecer isso, mas a Peugeot não era uma delas. Substituiu a gama 404 como seu modelo principal. Pelos padrões europeus, o 504 era um grande sedã familiar, embora tivesse apenas 4,48 m (176,6”) de comprimento.
A Peugeot confiou nos estúdios Pininfarina para projetar o carro, e o resultado foi uma forma única para a época, com uma janela traseira inclinada para a frente e uma tampa do porta-malas inclinada. Na frente, seus faróis apresentavam um lado externo mais alto. A grade plana ostentava duas ripas horizontais que sustentavam o emblema da empresa: um leão. Como melhoria do lado da segurança, a Peugeot instalou blocos de borracha nos para-choques metálicos cromados.
No interior, a montadora instalou um painel plano com um painel de instrumentos mais alto com três mostradores redondos. Seus bancos dianteiros contavam com apoios de cabeça ajustáveis, o que também era uma novidade para a época. Na parte de trás, o grande banco era bom para dois, já que o túnel de transmissão era alto e deixava espaço apenas para uma criança.
Sob o capô, a Peugeot apresentou uma gama de motores a gasolina e diesel variando entre 66 cv e 138 cv. Um manual de quatro velocidades foi instalado como padrão para toda a gama, enquanto um automático de três velocidades estava na lista de opções para versões de motor selecionadas.