O Panamera 4S era mais como um Panamera Turbo desafinado do que um Panamera 4 atualizado, especialmente porque apresentava um motor twin-turbo sob o capô.
Apesar da lenta e dolorosa recuperação da crise econômica mundial, o Panamera encontrou seu caminho no mercado. Enquanto os europeus apontavam para a versão diesel, o resto do mundo estava ocupado com as versões a gasolina. O Panamera 4S foi o meio termo entre o poderoso Turbo e o modelo básico.
Uma grande melhoria para o Panamera S foram os faróis bi-xenônio padrão e a opção de lâmpadas full LED. As luzes diurnas foram equipadas com diodos emissores de luz como padrão. Os para-choques dianteiro e traseiro revisados trouxeram um visual mais agressivo para o carro. As conchas laterais maiores no avental foram inspiradas nas instaladas na linha 911. Um pára-brisas traseiro mais largo foi instalado na nova porta traseira.
No interior, o fabricante instalou o PCM (Porsche Communication Management) para o sistema de infoentretenimento. Ele suportava a conectividade Apple CarPlay, mas sua compatibilidade com telefones Android era limitada. O tacômetro foi montado no meio do painel de instrumentos, com um display TFT redondo do lado direito, onde poderia ser mostrado o sistema de navegação, além de outras informações do computador de bordo.
A maior mudança para o Panamera S 2013 foi sob o capô, onde um motor V6 de 3,0 litros twin-turbo foi instalado. Ele substituiu a antiga unidade naturalmente aspirada de 4,8 litros. Era uma combinação ganha-ganha, pois oferecia 20 cv a mais e era mais eficiente em termos de combustível. Ao contrário do seu antecessor, estava disponível exclusivamente com uma caixa automática de 7 velocidades (PDK – dupla embraiagem). O sistema de tração nas quatro rodas foi mantido, mas a tração final era diferente para permitir uma melhor eficiência de combustível. O Panamera 4S também estava disponível com uma longa distância entre eixos, para mercados específicos.