A Renault apresentou a quarta geração do Espace em 2002 e ofereceu-o em dois comprimentos, com capacidade para seis e um porta-malas maior para a versão com distância entre eixos longa.
O Espace foi a primeira minivan de sucesso construída por uma montadora européia, e foi baseada em um projeto feito para a Matra no final dos anos 70 e rejeitado pela Peugeot por ser muito ousado. A Renault comprou-o e acertou o jackpot com ele. Seus concorrentes levaram quase uma década para alcançá-los. Em 2002, o Espace chegou à sua quarta geração, e já atuava no segmento VIP Shuttle, principalmente na versão de entre-eixos longa chamada Grand Espace.
Em 2002, o design inovador já era adotado pela maioria das montadoras européias, e o Espace mostrou isso em sua frente. Os faróis de formato angular flanqueavam uma grade bem definida que exibia a ripa de “bico de pássaro” no meio, como seus companheiros de estábulo Laguna e Clio. Nas laterais, o Grand Espace apresentava uma saliência traseira mais longa e um terceiro conjunto de janelas mais amplo atrás das portas traseiras. A única retração do veículo foi a falta de portas de correr, que a Renault considerou muito cara.
No interior, a cabine do Grand Espace recebeu três fileiras de assentos. Ele estava disponível em uma configuração 2-3-2 ou em um sistema 2-2-2. Este último deixou alguma área de passagem para os passageiros do banco traseiro. O Espace ostentava um painel de instrumentos montado no meio com um LCD verde e preto em seu painel longo e largo. Graças aos bancos altos, havia bastante espaço para as pernas de todos os ocupantes a bordo, mesmo para os que estavam sentados na última fila.
Sob o capô, a Renault instalou uma opção de dois motores a gasolina e três turbo-diesel, combinados com um manual de seis marchas ou um automático de cinco marchas para a maior parte da faixa. O V-6 de 3,0 litros recebeu um automático de seis velocidades padrão.