A Renault atualizou sua linha de veículos de médio porte, Laguna, em 1998, quatro anos depois de lançar o modelo no mercado.
Quando a montadora francesa decidiu mudar seu sistema de nomenclatura e passou de números para nomes, o Laguna foi quem substituiu a linha 21. Mas não era apenas um pequeno detalhe; era mais como uma revolução. Quando os clientes começaram a entender a mudança, a Renault trouxe uma linha atualizada para ambas as formas de carroceria: o hatchback e a perua.
A Renault recebeu inúmeras reclamações sobre os faróis do Laguna 1994, que sofriam com alguns problemas de qualidade, razão pela qual decidiu trocá-los. O novo modelo apresentava faróis com lentes claras e fundo escurecido. Mas manteve o mesmo design de bico de pássaro para a grade, com uma área central rebaixada para o capô dobrado para baixo em direção ao para-choque. Um novo conjunto de faróis de neblina redondos substituiu os quadrados usados anteriormente por formas externas arredondadas. A montadora trocou as molduras de plástico preto ao redor do para-choque e da tampa traseira, criando uma linha contínua de um lado para o outro.
Mas as atualizações mais importantes estavam sob o capô, onde a montadora introduziu motores novos ou redesenhados. A montadora instalou uma nova unidade de 1,6 litro no modelo básico, mantendo um preço inicial baixo para o Laguna. Outra melhoria importante foi para a linha turbodiesel, que recebeu dois motores de injeção direta que forneciam 100 cv e 110 cv, respectivamente. Na Itália, Portugal e Grécia, os veículos com mais de dois litros de cilindrada eram fortemente tributados. Com os novos queimadores a óleo, altamente eficientes em termos de combustível, a montadora aumentou sua participação no mercado.