A Subaru apresentou a primeira geração do Tribeca em 2005, e foi um dos melhores exemplos de como não projetar um SUV.
Com o aumento da demanda por SUVs no mercado, a Subaru não poderia ficar de lado. Já tinha o crossover Forester e o Legacy Outback, mas não produziu um veículo de sete lugares. Aquele veio em 2004 como um carro conceito chamado B9X revelado no Salão Internacional do Automóvel do Sul da Flórida, seguido pelo modelo de produção no Salão Internacional do Automóvel da América do Norte de 2005, e foi uma visão chocante.
A Subaru teve algumas falhas de design antes do Tribeca, mas o grande SUV estava acima de todas elas. Sua frente foi a parte mais discutível do veículo. Seu layout de três grades era obsceno. Seus faróis pareciam ter sido forçados a estar naquele carro. A partir daí, era um SUV certo. Era um pouco mais longo que o Legacy Outback, que compartilhava com ele a plataforma. A montadora fez as lanternas traseiras pequenas, estreitas e bem altas para a altura do carro.
Por dentro, os designers da Subaru pareciam não saber como fazer um painel para esse tipo de veículo. Seu painel de instrumentos era difícil de entender. A montadora colocou o velocímetro e o tacômetro no estilo binocular e, em seguida, acrescentou os medidores de combustível e temperatura nas laterais externas, em um local onde eram difíceis de ver. A Subaru ofereceu o Tribeca com uma opção de sete lugares, mas com espaço mínimo para a última fila. Para compensar isso, a montadora fez a fileira do meio deslizar para a frente.
A melhor parte do Tribeca foi a plataforma. Era uma versão estendida do Outback, com suspensão de triângulos duplos na traseira. Graças ao seu motor de seis cilindros e ao sistema simétrico de tração nas quatro rodas, o SUV se saiu melhor do que a maioria de seus concorrentes.