O Suzuki Ignis foi um dos primeiros crossovers construídos pela montadora japonesa.
Mas não a construiu sozinha. Ele trabalhou em conjunto com GM e Subaru.

Ambas as montadoras japonesas eram conhecidas como grandes fabricantes de veículos pequenos. Enquanto a Suzuki era conhecida por veículos off-road, a Subaru foi reconhecida como uma vencedora mundial de rally com a linha Impreza. A aliança entre eles resultou no nascimento da Ignis – Justy 2003. O sistema de tração nas quatro rodas foi herdado da Subaru.

Pequeno, com maior distância ao solo, o Ignis era incomum para sua classe e época. O painel frontal apresentava faróis retangulares recuados sobre o capô. Uma diferença notável do Subaru Justy foi a grade e o para-choque. A Suzuki instalou o emblema em uma barra horizontal sobre a grade. Na parte inferior do para-choque, colocou uma grade diferente e faróis de neblina menores. Uma estufa alta com um teto reto, mas uma linha de cintura ascendente, foram algumas das sugestões de design específicas dos dois irmãos.

No interior, havia espaço suficiente para quatro adultos devido ao teto alto, mas não tanto espaço para as pernas na parte de trás se todos os ocupantes tivessem mais de 180 cm de altura. Com seu pequeno porta-malas, o Ignis era bom o suficiente para um veículo citadino. O encosto do banco traseiro rebatível poderia adicionar mais espaço para uma longa viagem se apenas dois passageiros estivessem a bordo. Como o Justy, o Ignis apresentava um pequeno painel de instrumentos projetado em estilo binocular.

Sob o capô, a Suzuki instalou seus quatro motores em linha, tanto a diesel quanto a gasolina, dependendo do mercado. A unidade diesel de 1,3 litro foi herdada da GM, que foi desenvolvida em parceria com a Fiat. A Suzuki ofereceu o Ignis com sistemas de tração dianteira ou nas quatro rodas.