A Suzuki precisava produzir um certo número de veículos para obter uma homologação FIA para o Campeonato Mundial de Ralis Júnior da FIA (JWRC), e sua melhor aposta foi o Ignis Sport.
Enquanto o Ignis regular de cinco portas era um veículo decente de pequeno segmento disponível com um sistema de tração nas quatro rodas, seu primo de três portas foi desenvolvido para um tipo diferente de significado. A montadora nem se preocupou em torná-la mais civilizada ou melhor equipada do que a versão de cinco portas. Por outro lado, fez o seu trabalho e a Suzuki ganhou as credenciais necessárias para colocar um carro Ignis JWRC na largada.

Embora compartilhasse seu nome com o Ignis regular, a versão de três portas era claramente um veículo diferente. Sua distância ao solo era menor, e a frente apresentava um novo para-choque que ostentava uma grade central inferior ladeada por um par de pequenas conchas laterais. As cavas das rodas alargadas eram continuadas nas laterais por molduras de plástico nas portas e na traseira. A Suzuki ofereceu a versão Sport exclusivamente para o Ignis de três portas.

Por dentro, era o mesmo interior espartano construído com materiais baratos. Parecia quase uma cabine despojada com cartões de porta finos, um painel de plástico barato e assentos frágeis. Todos estes foram substituídos quando o carro estava vestido para corridas.

Sob o capô, a Suzuki colocou um motor de 1,5 litro que fornecia 109 cv. Não era o four-mill mais potente do mercado, mas era um bom ponto de partida para um piloto júnior.