A Toyota introduziu um segundo facelift para a terceira geração do Rav4 em 2010, uma geração que tinha apenas cinco anos.
A montadora tentou fazer um painel frontal exclusivo para toda a sua gama, e a maioria de seus carros começou a parecer que emprestava os faróis de um para o outro. No lado positivo, era mais fácil identificar um Toyota sem saber a marca. Somente o modelo.
Os faróis mais finos, porém angulares, abriram espaço para um para-choque dianteiro mais espesso, e os designers do carro correram para adicionar faróis de neblina maiores no avental. Sua grade ondulada, com três lâminas em uma grade trapezoidal invertida, trazia o escudo cromado da empresa no meio. Como parte do equipamento de proteção de pedestres, a Toyota moldou o avental e deu a ele um pequeno spoiler, que deveria pegar as pernas dos pedestres e não bater. A montadora substituiu os painéis laterais para dar espaço às lanternas traseiras maiores e redesenhadas.
No interior, a montadora instalou um novo volante com visual mais esportivo. Na pilha central, um sistema de navegação revisado, instalado como opção, foi otimizado.
Mas as atualizações mais importantes foram no lado técnico. A Toyota introduziu um IADS (Integrated Active Drive System) evoluído que poderia variar a distribuição de torque de 100:0 a 55:45, dependendo da condição da superfície. Quando o sistema detecta uma estrada pavimentada seca, o sistema envia toda a potência para as rodas dianteiras, permitindo ao carro uma melhor eficiência de combustível.