A segunda geração do Passat surgiu em 1981 e estava disponível em três formas de carroçaria: sedan, hatchback e carrinha.
Enquanto a primeira geração foi uma tímida tentação de abrir as portas para uma nova era, a segunda geração do Passat estabeleceu o lugar do veículo no mercado dominado por montadoras francesas e italianas. Também era conhecido como o Passat B2.
Suas linhas angulares, os grandes faróis retangulares e o para-choque de plástico eram um novo visual no mercado. Como seus irmãos, o hatchback e o sedã, oferecia grandes janelas para aumentar a visibilidade. Os painéis laterais e as portas foram levemente curvados para criar a imagem de um veículo mais exclusivo, e os puxadores foram outra novidade no mercado. Uma grande porta traseira com uma ampla abertura permitiu fácil carga e descarga. Suas lanternas traseiras eram menores do que as encontradas no hatchback ou no sedã e colocadas apenas na parte traseira dos painéis laterais.
Por dentro, o Passat era espaçoso, com amplo espaço para as pernas e cabeça para até cinco passageiros. O banco traseiro dobrável aumentou o volume do porta-malas de 745 litros (13,7 pés cúbicos) para 1575 litros (56 pés cúbicos). A Volkswagen instalou dois mostradores grandes para o velocímetro e tacômetro no painel de instrumentos angulares e dois medidores menores para o nível de combustível e a temperatura do líquido de arrefecimento. Havia uma área com dez luzes para sinais de direção, perigo, pressão do óleo, freios de estacionamento e algumas outras luzes de aviso importantes no meio.
A Volkswagen ofereceu o Passat com uma ampla variedade de motores, tanto a diesel quanto a gasolina. Sua autonomia de longo alcance, de mais de 1.000 km (623 milhas), o tornou um dos carros mais econômicos do mercado. Sua confiabilidade e baixos custos de operação aumentaram ao longo dos anos.