Quando a Volkswagen introduziu a quarta geração do Polo em 2002, não o tornou um GTI, e os pequenos fãs do hot-hatch ficaram desapontados até 2005.
Junto com a versão reestilizada da quarta geração do Polo, a montadora também reintroduziu a versão GTI. Oferecia mais potência do que seu antecessor e era um foguete de bolso que podia ultrapassar muitos carros na estrada e ainda conseguia manter um consumo de combustível decente. Era como Papai Noel em julho. A menos que tenha sido revelado em outubro no Australian International Motor Show. A receita era simples: pegue a versão de três portas, enfie o maior motor que cabe dentro do compartimento do motor e termine o dia.
A Volkswagen usou a versão de três portas do hatchback Polo, com os novos faróis mais largos. Sua frente apresentava uma grande grade preta em forma de V com uma faixa vermelha na parte superior. No pátio, a montadora instalou duas conchas laterais que abrigavam os faróis de neblina e um par de entradas de ar falsas. Suas portas mais longas e as janelas traseiras fixas foram transportadas do Polo de 3 portas, enquanto na parte de trás, um pequeno spoiler de teto adornava a parte superior do porta-malas.
No interior, a montadora escolheu melhor o estofamento e montou bancos reforçados na frente. O volante de três raios ostentava um emblema prateado com letras GTI. Mas não havia mostradores brancos ou elementos gritando por atenção. A única característica única eram os pedais de alumínio.
Sob o capô, a Volkswagen instalou o mesmo motor turbo de 1,8 litro usado em mais carros, como o Audi A3, o Audi TT, o Volkswagen Passat ou o Skoda Octavia RS. Fornecia 150 cv e estava emparelhado apenas com um manual de cinco velocidades. Mais tarde, uma edição Cup recebeu uma versão atualizada com 180 cv.