Demorou quase dois anos para a Audi cortar o teto do A5 Coupe e torná-lo um conversível, e finalmente o fez e introduziu a versão rag-top em 2009.
A montadora alemã não tinha uma experiência ou tradição tão grande na construção de veículos conversíveis. Além do 80 Convertible, do TT Roadster e do A4 Cabriolet, não havia outro conversível em sua linha nas últimas três décadas. Não sabia exatamente como o carro se comportaria contra a Mercedes-Benz mais experiente ou a BMW, que ofereciam o CLK Cabriolet e o conversível da série 3, respectivamente.

Apresentava as mesmas linhas de carroceria da versão cupê, e a principal dificuldade era criar um veículo que tivesse que ficar bem com a capota para cima ou para baixo. Walter da Silva gerenciou o departamento de design e conseguiu. O teto era operado eletricamente e podia desaparecer completamente atrás dos bancos traseiros. Uma janela traseira de vidro com desembaçador foi instalada na parte de trás.

O interior apresentava bancos tipo concha na frente e um banco perfilado de dois lugares na parte traseira. Dependendo do nível de acabamento e das opções, o A5 Cabriolet ostentava bancos de couro e acabamentos de alumínio no painel e nos painéis das portas. Seu console central alto tinha um compartimento de armazenamento e um par de porta-copos.

Sob o capô, a Audi oferecia uma ampla variedade de motores a diesel e a gasolina. Apenas para motores selecionados, a Audi instalou um sistema de tração nas quatro rodas.