A Renault introduziu uma versão reestilizada para seu concorrente de pequeno segmento Clio em 2009 e, como parte da linha, a versão de três portas também foi atualizada.
Enquanto outras montadoras tentavam atrair seus clientes com veículos de alta especificação (e caros), a Renault trabalhava de outra maneira: carros acessíveis. Em 2009 teve de melhorar toda a gama devido às normas de emissões Euro 5 mais rigorosas, que exigiam características de segurança específicas. A montadora francesa, por outro lado, já era conhecida por seus veículos seguros. O Clio de três portas foi uma boa escolha para jovens e, curiosamente, empresas de entrega.
Na versão de três portas, o Clio ainda parecia chique com seus faróis recuados na parte superior dos para-lamas dianteiros. Um pára-choques dianteiro recém-projetado ostentava uma grade preta mais larga na parte inferior, o que melhorava o resfriamento do motor, já que praticamente não havia outra grade acima. De seus lados, as portas longas asseguravam uma fácil entrada e saída do carro, especialmente para os ocupantes dos bancos dianteiros. Estranhamente, porém, as janelas traseiras pop-out não estavam mais disponíveis. Felizmente, a unidade AC era padrão na maioria das versões.
No interior, a Renault estava mais focada no conforto do que na experiência de condução. Instalou assentos confortáveis na frente sem muito reforço nas laterais. Na parte de trás, um banco dobrável era bom o suficiente para acomodar dois passageiros de tamanho adulto ou três crianças.
Sob o capô, além da versão especial RS, a montadora oferecia motores econômicos. A versão menos cara foi a unidade de 1,2 litro a gasolina, enquanto a mais econômica foi a versão turbodiesel de 1,5 litro. Devido às vendas fracas, o 2.0 litros, 140 cv de quatro moinhos da versão sem facelift foi retirado da linha.