A terceira geração do Renault Megane foi apresentada em 2008 como um hatchback de três ou cinco portas.
Dois anos depois, a montadora francesa apresentou a linha GT.
A Renault sabia que, se quisesse conquistar uma grande fatia do mercado, teria que vir com um carro com preço inferior ao de um alemão. Ele também tinha que fazer um compacto italiano parecer monótono ao lado dele. Talvez a versão de cinco portas não fosse o carro compacto mais bonito do mercado, mas a versão de três portas era melhor que seu concorrente italiano, o Fiat Bravo, já que a Fiat não fez uma versão de 3 portas para isso. Após dois anos de produção, a Renault tentou dificultar as coisas para seus concorrentes e introduziu a GT Line.
Na frente, havia um para-choque específico com uma grade inferior preta, remodelada. Nas laterais externas do para-choque, o Coupe GT/GT Line apresentava faróis de neblina individuais. Para amplificar o efeito agressivo, os designers da Renault instalaram fundos de faróis pretos.
No interior, havia mais recursos inspirados no hot-hatch mais esportivo do momento, o Megane RS. Ostentava assentos de balde com reforço alto do lado de fora. A Renault instalou um tacômetro analógico no painel de instrumentos, ao contrário do resto da linha Megane que apresentava digitais, LCD. Quanto aos motores, a Renault instalou um motor a gasolina turbo de 2,0 litros. A força foi para as rodas dianteiras. Para a transmissão, a montadora francesa pediu ao departamento Renault Sport que aprimorasse o veículo. Como resultado, a suspensão era mais rígida e a distância ao solo menor do que um Megane Coupe regular.