A Ford Motor Company tinha uma grande fatia da Mazda em 2006, quando a marca japonesa lançou a picape BT-50, um veículo que compartilhava os mesmos fundamentos da Ford Ranger europeia.
Mazda não estava em seu primeiro modelo de picape. O BT-50 substituiu o antigo B-Series, conhecido na Europa como B-2500. A Ford considerou que a marca japonesa era muito apreciada em alguns mercados e decidiu fazer um produto de engenharia de emblemas com a gama Ranger/BT-50.
A montadora japonesa já tinha uma boa reputação em termos de confiabilidade e robustez da Série B. Quando projetou o BT-50, contava com isso, mas percebeu que as picapes atraíam alguns clientes para atividades recreativas, não de trabalho. A área frontal lembrava o SUV Mazda Tribute. Seus faróis eram ligeiramente curvados em seus lados superiores, e o para-choque de plástico da cor da carroceria não parecia pertencer a um veículo utilitário. A montadora instalou uma ripa horizontal cromada no meio para a grade, ladeada na parte superior e inferior por dois acabamentos cromados adicionais.
Por dentro, era mais um SUV do que uma picape. A montadora projetou o painel no estilo de design inovador, com uma linha curva que emergia do console central para o lado do passageiro. A Mazda instalou botões no volante e um painel de instrumentos em estilo binóculo para o motorista, com conjuntos separados para o velocímetro e o tacômetro. Na parte de trás, a versão de quatro portas apresentava um banco plano para três, que não era o lugar mais desejável para sentar em uma picape.
Sob o capô, a Mazda ofereceu o BT-50 com uma escolha de dois motores herdados da Ford. Dependendo do mercado, a montadora forneceu ao veículo uma unidade de 2,5 litros ou 3,0 litros, ambas emparelhadas com um manual de cinco marchas como padrão, com opção de transmissão automática.