O Porsche teve que ampliar seu alcance se quisesse sobreviver no mercado.
Depois de lançar com sucesso o Boxster/Cayman, o Panamera e o Cayenne, nasceu uma nova estrela: o Macan.
Um grande SUV pode ser útil quando alguém viaja por longas distâncias, mas como motorista diário em uma cidade lotada, isso pode não ser uma ótima solução. Não era apenas sobre os custos de funcionamento, mas era mais sobre o espaço de estacionamento. Além disso, um SUV menor atrairia mais compradores.
Do lado de fora, o visual lembra a segunda geração do Cayenne, mas foi encolhido. Os faróis, as portas e a traseira inclinada foram inspiradas em seu irmão maior.
O interior tem espaço para cinco, mas principalmente para quatro pessoas. O sistema de infoentretenimento só pode ser conectado ao Apple CarPlay, mas não ao Android Auto. O painel lembrava alguns modelos da Porsche, principalmente o Cayenne. Apesar de sua curta distância entre eixos, oferecia espaço suficiente para as pernas dos passageiros traseiros. O encosto do banco foi dividido e rebatível para poder expandir e oferecer mais espaço no porta-malas.
O Macan apresentava um motor turbo de quatro cilindros em linha de 2,0 litros com 252 cv. Foi herdado da Audi e ofereceu grunhido suficiente para o leve Porsche Suv. O carro foi equipado com um sistema de tração nas quatro rodas ativo padrão com uma embreagem multidisco controlada eletronicamente e controlada por mapa. Esse sistema AWD foi instalado em todos os modelos Macan. Uma transmissão de dupla embreagem de sete velocidades transfere a potência conforme necessário e quase sem qualquer interrupção no fornecimento de energia, permitindo que o veículo acelere de 0 a 100 km/h (0-62 mph) em 6,7 segundos. Não havia versão manual disponível para o Macan.